sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A posssibilidade da adoção no país de um sistema de monitoramento eletrônico de presos vem causando polêmica. Questões como a infração do direito à privacidade e de ir-e-vir vem sendo apontadas como ponto contra a aprovação do projeto. Mas, será que tais direitos devem ser garantidos a quem infringe a lei?
De todos os tipos de polêmicas a mais irritante definitivamente é a causada por meia dúzia de humanitários. Tudo agora é "os direitos humanos". Muitas pessoas estão sendo contra a aprovação do projeto para garantir aos presos tal direito. Falam que será o fim da privacidade. Mas, que tipo de privacidade é importante para um condenado? O direito a usar seu telefone celular na cela sem ser incomodado? Ou talvez eles necessitem de privacidade para organizar seus esquemas de rotas do tráfico e afins. Direitos são garantidos a quem respeita o direito alheio. Se a pessoa está na prisão é por ter cometido alguma ação ilegal.
Não seria uma grande generosidade do governo poupar os presos legais (aqueles que apenas furtam e não são muito violentos) de conviver com assassinos e estupradores? Dar o direito à uma liberdade assistida não é bom o suficiente? Mas se viver em uma cela lotada, convivendo com todo tipo de marginal, onde para sobreviver o indivíduo tem que se impor e se adequar ao sistema, for a melhor forma de recuperar um cidadão corrompido, que assim seja.
Condenem os presos mais uma vez. Façam como se o sistema atual fosse eficaz e como se esse sistema de monitoramento adotado por países desenvolvidos fosse ineficiente. Deixem como está. Apenas garantam aos condenados o direito à privacidade e os façam esquecer por anos o que é dignidade.


(Mais uma redação escolar minha, só pra atualizar isso aqui mesmo)