segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Toda vez que paro aqui, no meu quarto em tons cítricos e sento nessa cadeira meio quebrada é pra tentar te escrever algo. Ultimamente meus pensamentos estão direcionados a você e eu nem sei porque. Tu achas o que? Que isto não me aflinge? Não me amedontra? É tudo bem fácil, né? Mas não é. Não pra mim. Fiz uma cena. Pintei o maior quadro. Espalhei e gritei pra quem quisesse ouvir. "Sou complicada. me deixa, não insiste em mim". Mas você insistiu. Como negar que isso mexe comigo? Como o meu personagem poderia lidar com isso? Pois é. A verdade é que tu, com os teus humildes 180 centímetros me fez tropeçar. Um tropeço diferente onde para eu me reerguer de verdade, preciso da sua mão. É isso aí.
Agora estou aqui, rezando para que o mundo seja mais bonito. De um jeito totalmente novo. Desejando o correto. Repulsando o complicado. Quero que todos os amores dêem certo. A vida sorria. Que o casal de Malhação fique junto. E que você veja bons exemplos. Do que era pra ser, não foi, mas teve uma segunda chance. Apenas prove que é possível. Olhe bem dentro dos meus olhos pretos e veja a verdade. Eu estou aqui, de cabeça baixa, de quatro, te odiando profundamente, te xingando, virando a cara, te dando dedo, te ignorando, te tratando mal. Tudo isso porque eu não sei lidar com essas borboletas no meu estômago e com os calafrios que sinto toda vez que vejo você. Não seja estúpido, já disse. Não deixe isso se perder.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Acho que a primeira vez que eu olhei para você não vai sair mais da minha cabeça. O seu sorriso se abriu com os seus braços, e depois de tanto tempo tentando definir para você com palavras a porra da sensação que teria um abraço nosso, eu pude simplesmente te abraçar. A sua voz ainda vai ecoar dentro de mim por muito tempo. A sensação das suas mãos continuarão sendo o meu conforto. Vou lembrar de você enquanto minha memória permitir. E quando esta me falhar tudo se tornará confuso, sim, eu sei. Só que aquele frio na barriga que sinto quando lembro das nossas bobagens vai continuar comigo. Te levo sempre comigo. Como a lembrança mais bonita que alguém conseguiu despertar em mim. Tão bonita que não está armazenada em meu cérebro e sim, no meu coração.
“A melhor parte de mim” =)

domingo, 6 de setembro de 2009

Quando partiu, levou as mãos nos bolsos e a cabeça erguida. Sem olhar pra trás. Porque olhar pra trás era uma forma de ficar um pouco em um pedaço qualquer para partir incompleto. Não olhava, pois completo partia. Levando um pedaço de mim que eu não sabia que existia. Despertando algo que chamam de remorso. No virar daquela esquina tu olhou, eu não vi, mas olhou. Marcou o lugar e o tempo talvez pensando em nunca mais voltar. Mas voltou. Dando novamente uma chance para as nossas milhões de complicações. Para a falta de sentido total entre nós dois. Se eu pudesse corrigir meus erros, se tal chance me fosse dada, eu corrigiria sem pensar duas vezes tudo o que te magoou de alguma forma. Mesmo o que não faço idéia. Mesmo o que tomou proporções por fora dos meus conhecimentos. Tal poder não me foi oferecido. Resta-me apenas, agora, o mais sublime ato dos humanos: o arrependimento. E a total intenção de corrigir tudo De tentar de novo. A tentativa sincera de acertar, de ser a paz, de voltar atrás. Nosso passado, mesmo com as idas e vindas... É bonito. Não deixe se perder.